O atual governo de Lula iniciou uma mesa de negociações para aliviar a tensão fundiária no sul da Bahia e no norte do Espírito Santo, causada pela ocupação de terras da Suzano pelo MST em abril de 2023, e planeja incluir os sem-terra desta região no processo de reforma agrária.
Uma portaria emitida pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Incra estabeleceu um grupo de trabalho para mediar o conflito. Os governos dos dois estados, a Suzano e o MST estão entre os participantes do grupo, que funcionará por 60 dias e poderá ser renovado por mais 30 dias.
A iniciativa de conciliação contará com o apoio de advogados públicos federais do Incra e da Consultoria Jurídica do MDA, bem como procuradores do estado da Bahia e do Espírito Santo.
O grupo atuará em colaboração com empresas públicas, sociedades de economia mista, serviços sociais autônomos e entidades privadas em geral para solucionar conflitos agrários no sul da Bahia e no norte do Espírito Santo. Segundo a portaria, o grupo conversará com governos estaduais, comunidades envolvidas, movimentos sociais rurais, proprietários e sociedade civil, com o objetivo de prevenir, mediar e resolver tensões e conflitos agrários e garantir a paz no campo.
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