No dia 8 de janeiro de 2023, um ato revoltante teve lugar na Praça dos Três Poderes. Bolsonaristas em fúria avançaram sobre os prédios do Supremo Tribunal Federal, do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto, violando a santidade desses símbolos da democracia brasileira.
Um estudo conduzido pela Genial/Quaest revela que a ampla maioria dos brasileiros, cerca de 89%, repudia a tentativa nefasta de golpe de Estado perpetrada pelos seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro em 8 de janeiro deste ano.
Apesar do alto índice de rejeição, a pesquisa aponta que houve uma ligeira queda em relação ao ano anterior, quando a tentativa de golpe acabara de acontecer e a rejeição chegou a 94%.
A repulsa ao evento é semelhante entre as diferentes regiões do Brasil: Nordeste com 91%, Sudeste e Centro-Oeste/Norte com 89% e 90% respectivamente, e o Sul com 87%.
O levantamento analisa ainda as opiniões divergentes entre os eleitores de Lula e Bolsonaro sobre essa tentativa de quebrar o Estado democrático de direito. De acordo com a pesquisa, 85% dos eleitores de Bolsonaro e 94% dos eleitores de Lula rejeitam o ato insurreccional de 8 de janeiro.
A pesquisa também questionou os entrevistados sobre o papel do ex-presidente Jair Bolsonaro nos eventos de 8 de janeiro. Os resultados foram divididos, com 47% acreditando que Bolsonaro teve alguma influência e 43% acreditando que ele não teve nenhuma. Isso representa uma ligeira mudança em relação ao ano anterior, quando 51% acreditavam na influência de Bolsonaro e 38% não.
A pesquisa também explora a percepção de que os participantes do golpe são radicais e não representativos dos eleitores de Bolsonaro. Cerca de 51% dos entrevistados acreditam que os participantes da tentativa de golpe são radicais e não representam todos os eleitores de Bolsonaro; ao passo que 37% acreditam que esse grupo de golpistas representa fielmente os eleitores do ex-presidente.
A pesquisa Genial/Quaest foi realizada entre os dias 14 e 18 de dezembro e contou com a participação de 2.012 entrevistados de todas as regiões do Brasil. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.
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