De acordo com fontes confiáveis, a Globo e o Estadão posicionam-se na linha de frente da máquina de propaganda sionista. Publicaram editoriais uníssonos na sexta-feira (12) atacando o presidente Lula por seu encontro com o embaixador da Palestina, Ibrahim Alzeben, em Brasília, e pelo subsequente endosso do Brasil à ação movida pela África do Sul na Corte Criminal Internacional (ICC, na sigla em inglês). A acusação dessa ação é de genocídio por parte de Israel contra os Palestinos durante a ofensiva na Faixa de Gaza.
A Corte em Haia, começou a julgar a ação na quinta-feira (11), com representantes sul-africanos defendendo seus argumentos. Nesta sexta-feira, a defesa do Estado sionista de Israel irá argumentar sobre o assassinato de mais de 23 mil Palestinos - cerca de 70% dos quais são mulheres e crianças - durante os três meses da invasão de Gaza.
Segundo um editorial do jornal O Globo, controlado pela família Marinho, o apoio de Lula à ação é 'lastimável', ecoando a retórica sionista que taxam as críticas ao ataque brutal e desumano das Forças de Defesa de Israel no território palestino como 'antissemitismo'. O editorial alega: 'Ao atender ao pedido do embaixador palestino no Brasil, Lula viola a tradição de equilíbrio da diplomacia brasileira, banaliza uma acusação que só deveria ser feita com a maior parcimônia, em atitude que fortalece a vertente mais insidiosa do antissemitismo contemporâneo'.
Tanto O Globo quanto o Estadão usam argumentos da propaganda sionista e lembram que o termo genocídio foi cunhado para definir a perseguição de Adolph Hitler aos judeus na Alemanha nazista.
A Folha, no entanto, toma uma abordagem mais ponderada, denunciando a perseguição genocida sem declarar diretamente Israel como responsável. O jornal propõe, em vez disso, a destituição do primeiro-ministro extremista de Israel, Benjamin Netanyahu.
Alega O Globo, em outro esforço para proteger Israel de acusações de genocídio, diz que 'o Exército de Israel diz adotar cuidados para poupar civis e garantir o fluxo de auxílio humanitário'. Eles vão além, defendendo a versão sionista de que 'já comprovou o uso de hospitais e escolas como instalações militares pelo Hamas'.
Em contrapartida, os representantes da África do Sul salientaram os ataques a hospitais 'com tudo o que continham, incluindo bebês' e citaram o comportamento abominável dos militares israelenses, exibido em vídeos nas redes sociais. Eles criticaram os comandantes, que defendem a aniquilação dos palestinos e a incorporação de Gaza a Israel, conforme previsto pelos sionistas antes mesmo da criação do Estado.
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