No dia 2 de fevereiro, em entrevista ao 'O Globo', o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou categoricamente que a candidatura de Lula em 2026 é um consenso dentro do PT. 'Acredito que existe consenso dentro do PT e da base aliada sobre a candidatura do presidente Lula em 2026. Na minha opinião, é uma coisa que está muito bem resolvida. Não se discute', afirmou o ministro.
Ainda ressaltou que o próprio Lula ainda não confirmou oficialmente sua candidatura para as próximas eleições, embora já tenha demonstrado interesse em fazer isso. Rumores apontavam que 2022 seria o último ano em que Lula disputaria a presidência.
Sobre a conjectura de que poderia se tornar o sucessor de Lula, Haddad fez questão de negar. 'Não me vejo nesse papel. Inclusive, em 2018, a ideia de ser o vice de Lula surgiu apenas porque ninguém queria aceitar essa proposição. Após um diálogo com ele, acabei aceitando o convite', contou Haddad.
Enfrentando críticas em relação a sua política econômica, apelidada ironicamente como 'austericídio' pelo PT, Haddad rebateu dizendo: 'É engraçado ver como meus críticos estão comentando sobre a economia atualmente. Meu nome nunca é mencionado. Apenas vejo: ‘A inflação caiu, o emprego subiu. Viva Lula!’ E então me chamam de austericida'. Ele também mencionou que não há como celebrar índices econômicos positivos e ainda assim achar que 'está tudo errado, tem que mudar tudo', referindo-se a uma resolução do PT que critica seu programa de governo.
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