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Homenagem do presidente Lula à Ministra da Saúde, Nísia Trindade, em seu aniversário

Revisitando a jornada pioneira da primeira mulher a liderar a pasta da Saúde, que a reconstruiu após o deterioramento sofrido durante o governo Bolsonaro.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) utilizou as redes sociais na quarta-feira (17) para prestar uma homenagem à ministra da Saúde, Nísia Trindade, em seu aniversário. Reconhecida como uma referência em saúde pública e sendo a primeira mulher a liderar a pasta, ela foi crucial na reconstrução do Ministério que foi severamente deteriorado ao longo do governo Bolsonaro.

'Hoje é aniversário da ministra Nísia Trindade, uma grande referência em saúde pública e ciência. Desejo muita força, saúde, e felicidades para que continue fortalecendo o SUS e a saúde pública no Brasil. Um abraço', postou o presidente Lula.

Nísia Trindade é doutora em Sociologia (1997), mestre em Ciência Política (1989), pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj - atual Iesp), e graduada em Ciências Sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ/1980).

Ao destacarmos a jornada acadêmica de Nísia, nos deparamos com um trabalho interdisciplinar e de cooperação internacional bem estabelecida. Ela foi a organizadora das comemorações do centenário da Fiocruz e dos 500 anos do descobrimento do Brasil (2000). Ela também coordena a Rede Zika Ciências Sociais, que é parte da Zika Alliance Network (2018), um consórcio de pesquisa multinacional e multidisciplinar composto por 54 parceiros em todo o mundo.

Durante o combate à pandemia da Covid-19, Nísia esteve à frente de várias ações que incluíram a criação de um novo centro hospitalar no campus de Manguinhos e a coordenação de ensaios clínicos da Organização Mundial da Saúde (OMS) no país. Ela também impulsionou o aumento da capacidade nacional de produção de kits de diagnóstico e processamento de resultados de testagens, além de coordenar ações emergenciais para as populações vulneráveis e de oferecer cursos virtuais para os trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS) sobre manejo clínico e atenção hospitalar para pacientes com Covid-19.

Além disso, em setembro de 2021, a Fundação foi selecionada pela OPAS/OMS como centro de vacinas de mRNA. O Instituto de Tecnologia em Imunobiologia (Bio-Manguinhos) tornou-se um dos dois centros de desenvolvimento e produção de vacinas com tecnologia mRNA da América Latina.

Nísia assumiu em janeiro de 2023 um Ministério da Saúde completamente destruído e que era central para o novo Governo Lula com o objetivo de fornecer um bom atendimento à população. Principalmente após as desastrosas gestões do Governo Bolsonaro.

Nos primeiros meses à frente do ministério, Nísia botou ordem na casa e não demorou para anunciar medidas como a destinação de R$ 600 milhões para reduzir as filas de cirurgias no SUS e o aumento do orçamento do SUS para atendimentos de saúde mental.

Em julho, ela esteve ao lado do presidente Lula quando foi relançado o programa Mais Médicos e a população aclamou a ministra durante o anúncio. Em agosto, ela criou o memorial de homenagem às vítimas da Covid-19, localizado no Centro Cultural do Ministério da Saúde (CCMS), no Rio de Janeiro (RJ).

Uma das suas batalhas mais recentes foi contra a PEC 10/2022 que permite a venda de plasma sanguíneo para a indústria farmacêutica, o que criaria um mercado legalizado de sangue humano. Nísia também defendeu o fortalecimentoda Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás).

Em novembro, Nísia esteve ao lado do presidente Lula quando foi sancionada a lei de reparação histórica que garante indenizações a familiares de doentes de hanseníase que foram isolados pelo Estado Brasileiro no início do século XX.

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