BRASIL CORRUPÇÃO POLÍTICA

Investigação interna na Abin questiona posse de equipamentos da agência por ex-diretor

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) iniciou uma investigação para entender por que um celular e um notebook da instituição ainda estavam com o ex-diretor-geral Alexandre Ramagem, que foi alvo de uma operação da Polícia Federal.

A Abin relata que Ramagem teve seu acesso ao sistema da agência revogado em março de 2022, quando deixou seu cargo para concorrer à Câmara dos Deputados, sendo eleito pelo PL. No entanto, indica-se que os aparelhos da agência permaneceram sob posse dele.

Diante da crise desencadeada na agência pelo escândalo de espionagem, a atual diretoria da Abin procurou se antecipar e anunciou que o objetivo do órgão para 2024 é estabelecer 'um marco legal para as operações e controle externo' de suas atividades.

Na última quinta-feira, a PF realizou 21 buscas e apreensões no Rio de Janeiro, em Minas Gerais e em Brasília. Uma dessas ações ocorreu na Câmara, no gabinete do referido deputado. Durante a busca nos endereços do parlamentar, foram recolhidos quatro computadores, seis celulares e 20 pen drives.

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