Israel decidiu tomar uma atitude diferente no seu embate contra o Hamas, optando por começar a retirada de uma parcela de seus militares da Faixa de Gaza. A ação, que começou na terça-feira, dia 2, é apenas um componente da nova diretriz do governo.
Os planos preveem a retirada de duas brigadas do ponto de conflito, conforme informações divulgadas pelo governo. Há ainda a indicação de que outras três deverão se deslocar para realizarem treinamentos. Cada um desses agrupamentos apresenta uma média de quatro mil soldados.
Yoav Gallant, que ocupa o cargo de Ministro da Defesa de Israel, postou em suas redes sociais que habitantes de algumas localidades do sul de Gaza poderiam retornar às suas casas.
Apesar dessas alterações, o governo foi enfático em declarar que a retirada do efetivo não representa um cessar-fogo ou trégua na luta. Israel sustenta que a decisão visa permitir ajustes nas operações.
Israel está apreensivo com a extensão do conflito e seus possíveis impactos na economia. Daniel Hagari, porta-voz do Exército, afirmou no domingo, dia 31, que era necessário que alguns reservistas fizessem um intervalo para estarem prontos para 'combates prolongados.'
Desde o seu início no dia 7 de outubro, a guerra, provocada por um ataque do Hamas, já levou à morte de mais de 22 mil palestinos, conforme relatado pelo Ministério da Saúde, que está sob o controle do Hamas. Enquanto isso, as baixas israelenses chegam a 1.400.
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