Ruan Rocha da Silva, de 23 anos, residente na região leste de São Paulo, teve a testa tatuada sob tortura em 2017 com a frase 'eu sou ladrão e vacilão'. Silva, que estava detido no Centro de Detenção Provisória Belém 1, perdeu na sexta-feira (12) o direito ao regime semiaberto devido a um crime de furto cometido em 2019.
Encontrava-se prestes a conseguir a progressão da pena. Sua conduta na prisão era considerada boa e o Ministério Público tinha acatado um pedido da defesa para que fosse libertado, após cumprir o tempo necessário para progressão de pena. No entanto, decidiu escapar no dia 25 de dezembro, o que resultou na decisão da sua advogada em deixar o caso após essa tentativa de fuga.
Na ocasião, Silva e outros seis detentos arrombaram uma grade de proteção, renderam um agente penitenciário e pularam um alambrado, fugindo para a avenida Salim Farah Maluf. Mas, arrependeu-se e entregou-se à polícia, sendo recolhido novamente à prisão em 27 de dezembro.
A juíza Carla Kaari decidiu então que Silva deveria retornar ao regime fechado. 'A permanência em regime semiaberto possivelmente levaria a mais tentativas de fuga', segundo a magistrada.
Silva foi preso e condenado pela primeira vez a cumprir 4 anos e 8 meses após roubar um celular LG/K10 e dinheiro (R$ 20,30) de duas funcionárias de pronto-socorro. Ele já havia cumprido pena em regime semiaberto e fugiu no dia 21 de outubro de 2019, sendo recapturado em São Bernardo do Campo no dia seguinte, segundo fica evidente nos registros policiais.
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