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Laudo criado para condenar Padre Júlio é desconstruído por perito Mário Gazziro

O especialista desmascara os pontos do laudo feito pelo escritório do aliado bolsonarista Reginaldo Tirotti. Visualize no vídeo a seguir.

Mário Gazziro, um renomado especialista, dissecou os aspectos do vídeo encomendado pela revista Oeste com o objetivo de incriminar o Padre Júlio Lancelotti. No vídeo react, Gazziro chamou a atenção para a suposta análise frame a frame feita pelo escritório de Reginaldo Tirotti, um conhecido seguidor de Bolsonaro.

De acordo com Gazziro, apesar desta técnica ser bastante utilizada, ela não tem a capacidade para identificar a criação de fakes. Gazziro afirma: “Nós, os cientistas, estamos brigando pra tentar descobrir ferramentas pra detectar deepfake. Estão usando programas de inteligência artificial bem poderosos pra poderem detectar se um vídeo é fake ou não porque os humanos, por si só, não conseguem”.

O especialista demonstrou em seguida, com vídeos antigos que circulam na internet, como é simples e possível modificar um vídeo. Gazziro alerta que “Não existe essa coisa de detectar artefato no pescoço, olhar visualmente e detectar um deepfake. É um desafio muito grande”. Ele então apresenta cinco vídeos quase idênticos com atrizes distintas, onde só o rosto era alterado.

No vídeo, Mário Gazziro contrasta o cenário do vídeo em discussão, revelando que os objetos e as imagens religiosas utilizadas no vídeo parecem diferentes das que foram mostradas, além de serem facilmente adquiridos para a venda. Para comprovar, ele apresenta um anúncio do Mercado Livre.

Gazziro também refuta a informação de que teria sido contratado pela Revista Fórum para realizar uma perícia: “A Revista Fórum não contrata. Nós fazemos um trabalho de extensão universitária pró-bono (gratuito) pra todo mundo”, esclarece.

O vídeo abaixo mostra os diversos argumentos apresentados por Gazziro para desconstruir o laudo. Veja:

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