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Lewandowski mantém Andrei Rodrigues em posto-chave da PF, sinalizando continuidade e estabilidade

Com o novo cenário político, Ricardo Lewandowski, recém-nomeado ministro da Justiça e Segurança Pública, convida Andrei Rodrigues, atual diretor-geral da Polícia Federal, a permanecer em sua posição.

Ricardo Lewandowski, o mais novo Ministro da Justiça e Segurança Pública, propôs oficialmente na quarta-feira (24) que o atual diretor-geral da Polícia Federal, delegado Andrei Rodrigues, continue a exercer seu papel à frente da instituição. Lewandowski confirmou a oferta.

A proposta veio após uma reunião inicial de transição realizada no Ministério da Justiça. Rodrigues é visto como uma figura de consenso entre a administração atual e a nova equipe que está sendo montada. O delegado tem liderado a corporação em investigações sobre eventos golpistas e crises em territórios indígenas.

Lewandowski começou a montar sua equipe poucos dias após aceitar o convite de Lula, consolidando-se assim como parte do novo governo. Até agora, ele já selecionou a chefe de gabinete, o secretário Nacional de Segurança (Senasp) e o secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Ana Maria Alvarenga foi confirmada como Chefe de Gabinete. Trabalhando com Lewandowski desde 2010, Ana Maria já atuou como chefe de gabinete do Ministro no Supremo Tribunal Federal e também no escritório de advocacia dele em Brasília. Mario Sarrubbo assumirá como secretário Nacional de Segurança (Senasp). Sarrubbo, procurador-geral de Justiça de São Paulo, conhecido por sua abordagem „dura“ para a segurança e com 34 anos de experiência no Ministério Público, comunicou ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em 17 de janeiro, que aceitou o convite de Lewandowski.

O novo Secretário-executivo do Ministério da Justiça será Manoel Carlos de Almeida Neto. Boato se espalharam de que Manoel Carlos, um aliado próximo de Lewandowski, teria recusado a oportunidade de trabalhar novamente com seu antigo chefe. Nos últimos oito anos, Manoel Carlos trabalhou no setor privado como diretor jurídico da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN).

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