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Lula ataca a mamata de pastores bolsonaristas e Malafaia entra em pânico!

Fim da isenção fiscal para renda de líderes religiosos, incluindo pastores, instaurada por Bolsonaro para atrair votos, é implementada pelo Ministério da Fazenda sob o governo Lula.

O fervoroso defensor de Bolsonaro, pastor Silas Malafaia, conhecido por suas posições extremistas no meio evangélico, expressou temor perante a recente decisão do governo Lula de abolir a isenção fiscal para líderes religiosos. Essa isenção anteriormente havia sido instaurada por Jair Bolsonaro como uma tática de campanha.

Apresentando bastante aflição, o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, alegou via X (antigo Twitter) em letras maiúsculas que Bolsonaro nunca deu isenção tributária para líderes religiosos, criando expectativa para um vídeo iminente com a 'verdade' sobre a decisão e criticando Lula.

Entretanto, o Ministério da Fazenda do governo Lula, por meio do Secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, pôs fim à isenção fiscal eleitoreira de Bolsonaro para ministros de confissões religiosas, incluindo pastores.

Bolsonaro concedeu essa isenção fiscal em 29 de Julho de 2022, pouco antes das eleições presidenciais, como parte de sua série de ações eleitoreiras desesperadas ao enfrentar a possível derrota para Lula.

A medida, chamada Ato Declaratório Interpretativo RFB nº 1, dispensava os impostos sobre salários e remunerações pagas pelas igrejas aos pastores. 'Os valores despendidos pelas entidades religiosas e instituições de ensino vocacional com os ministros de confissão religiosa [...] não são considerados como remuneração direta ou indireta', afirmava o ato, buscando isentar as lideranças religiosas de impostos.

Essa decisão foi tomada sob a influência de Bolsonaro e assinada pelo então Secretário da Receita Federal, Júlio Cesar Vieira Gomes. Ele participou da tentativa de liberação de joias recebidas pelo ex-presidente que foram apreendidas pela alfândega no Aeroporto de Guarulhos. A isenção para os pastores se tornou objeto de investigação do Tribunal de Contas da União (TCU), resultando na exoneração de Gomes no último ano.

Em resposta à medida, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), um dos líderes da bancada evangélica, declarou em entrevista a Octávio Guedes, da GloboNews, que pretende usar o fim da isenção fiscal para instigar pastores a campanharem contra o governo de Lula, recorrendo ao argumento desgastado de 'perseguição religiosa'.

Ele afirmou que o fim da isenção de impostos sobre os salários dos pastores 'é uma prova do que sempre falamos: o governo Lula persegue os segmentos religiosos'.

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