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Lula conquista católicos e conquista espaço entre evangélicos, de acordo com pesquisa

Pesquisa aponta uma mudança sutil na opinião de evangélicos em relação a Lula. O estudo também destaca que uma economia em ascensão poderia impulsionar a popularidade do ex-presidente.

A última pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) realizada em parceria com o Instituto MDA, revela que o ex-presidente Lula está sendo mais bem avaliado entre os católicos em comparação ao desastroso governo de Jair Bolsonaro. Além disso, o estudo indica que Lula está começando a quebrar a resistência entre o público evangélico.

Segundo a pesquisa, 54% dos católicos consideram que Lula foi um presidente melhor que Bolsonaro. Cerca de 25% discordam dessa visão, enquanto 20% acreditam que ambos os governos foram semelhantes.

Entre o público evangélico, 40% afirmam que Bolsonaro fez um governo melhor que Lula. No entanto, 33% pensam o oposto e outros 24% veem semelhanças entre os dois governos.

O detalhe interessante é que a pesquisa capturou uma melhora na opinião dos evangélicos sobre Lula, mantendo-se dentro da margem de erro de 2,2 pontos percentuais.

Em outubro, quando a pesquisa anterior foi realizada, 42% dos evangélicos afirmavam preferir Bolsonaro a Lula - um número que caiu em 2 pontos na pesquisa atual. Já 33% preferem Lula, um percentual que se manteve.

A pesquisa atual indica que 31% dos evangélicos avaliam Lula como ótimo ou bom, enquanto 36% avaliavam como ruim ou péssimo. Já 30% consideram sua gestão como regular – esse último dado mostra uma melhoria em relação à pesquisa de outubro.

Globalmente, a pesquisa indica que 55,2% dos entrevistados aprovam o governo Lula, e desses, 78,3% desejam que ele concorra à reeleição. Por outro lado, 16,5% rejeitam a ideia e 5,2% não souberam avaliar.

Dos 39,6% que desaprovam Lula, 63,3% declaram que podem mudar de ideia caso ele 'consiga reduzir a inflação, melhorar a economia, reduzir o desemprego e melhorar a qualidade de vida' dos brasileiros. Outros 34% afirmaram que não aprovariam Lula mesmo com a melhoria dos índices econômicos e 2,7% não souberam avaliar.

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