No lançamento da nova política industrial brasileira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou a posição elevada do Brasil na economia global. O Brasil avançou da 12ª para a 9ª posição no ranking das maiores economias mundiais, entretanto, segundo Lula, este avanço ocorreu devido à queda de outras economias e não pelo crescimento expressivo da economia nacional.
Este evento importante ocorreu nesta segunda-feira no Palácio do Planalto, onde o Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) foi recebido pelo presidente. Lula aproveitou a oportunidade para expressar sua visão sobre o estado atual do país e seu desenvolvimento económico.
Refletindo sobre o progresso do país, o presidente declarou: 'Estamos sempre na beira, mas nunca chegamos lá. Já fomos a 6ª maior economia do mundo, fomos para a 12ª posição e voltamos para a 9ª agora, mas não porque crescemos muito mas porque os outros caíram. Isso não é motivo de orgulho.'
Ele acredita que a nova política industrial é um fator chave para afastar o Brasil do problema de 'nunca ser um país definitivamente grande e desenvolvido'. Lula enfatizou a importância das parcerias privadas e governamentais muitas vezes presentes em seu mandato.
O investimento do estado foi um tópico de discussão, com o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, reforçando: 'Não tem como rever a indústria brasileira sem uma nova relação de Estado e mercado.'
A política industrial proposta promete financiamento de até R$ 300 bilhões até 2026, com R$ 194 bilhões sendo 'dinheiro novo'. As metas e ações para a produção nacional estão definidas até 2033 no projeto 'Nova Indústria Brasil (NIB)', que visará seis áreas importantes: agroindústria, bioeconomia, complexo industrial de saúde, infraestrutura, saneamento, moradia e mobilidade, transformação digital e tecnologia de defesa.
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