Na segunda-feira (8.jan.2024), no Congresso Nacional, realizou-se uma cerimônia para relembrar os atos do 8 de Janeiro. Durante a cerimônia, os comandantes das Forças Armadas, acompanhados pelo ministro da Defesa, José Múcio, ficaram de pé durante todo o discurso do presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva.
Junto a Múcio estavam o General Tomás Paiva (Exército), o almirante Marcos Sampaio Olsen (Marinha), e o brigadeiro Marcelo Damasceno (Aeronáutica). O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, também estava presente na mesma fileira.
No discurso, Lula enfatizou a impossibilidade de perdão para aqueles que atentam contra a democracia. Ele alertou que o país poderia ter mergulhado num caos económico e social caso um 'golpe' tivesse sido bem sucedido em 2023 e afirmou a confiança na urna eletrônica.
Lula foi enfático ao dizer que 'aqueles que financiaram, planejaram e executaram a tentativa de golpe devem ser exemplarmente punidos'. Ele ainda declarou que 'perdão soaria como impunidade. E a impunidade, como salvo-conduto para novos atos terroristas'.
O mandatário também falou sobre a necessidade de fortalecer cada vez mais a democracia, traduzida em igualdade de direitos e oportunidades. Lula afirmou que 'agora é preciso avançar cada vez mais na construção de uma democracia plena. Uma democracia que se traduza em igualdade de direitos e oportunidades. Que promova a melhoria da qualidade de vida, sobretudo para quem mais precisa. Estamos nessa caminhada, e chegaremos mais longe se caminharmos de braços dados'.
Assista ao discurso de Lula que durou 13 minutos e 27 segundos a seguir:
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