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Lula e primeiro-ministro do Japão discutem aliança comercial entre Mercosul e o país asiático

O presidente Lula recebeu uma ligação do primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, onde discutiram, entre outros temas, a possibilidade de um acordo comercial com o Mercosul e uma futura visita do líder japonês ao país.

O Palácio do Planalto informou que o presidente Lula teve uma conversa com o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, na manhã de quarta-feira. A discussão principal foi sobre a possibilidade de estabelecer um acordo comercial entre o Mercosul e o território japonês. Além disso, ambos expressaram a intenção de uma futura visita de Kishida ao Brasil.

Durante a conversa, ambos os líderes manifestaram o interesse em fortalecer a relação estratégica e comercial entre suas respectivas nações, bem como a intenção de cooperar em busca de paz, democracia e superação da pobreza nos fóruns multilaterais, especialmente considerando a atual presidência brasileira do G20.

Lula, solidarizando-se com as vítimas dos recentes terremotos no Japão, ressaltou a importância da celebração dos 130 anos de relações diplomáticas entre os dois países no próximo ano. Ele enfatizou a necessidade de aumentar o comércio bilateral e fortalecer a parceria estratégica entre Brasil e Japão.

O presidente brasileiro também mencionou a importância da preservação da paz e a necessidade de superar os conflitos que assolam o mundo. A concordância em fortalecer as instâncias multilaterais para evitar mais guerras como as de Gaza e da Ucrânia foi destacada durante a conversa.

Lula também expressou gratidão pelo convite que recebeu no ano passado para participar da cúpula do G7 em Hiroshima. Ele destacou a importância do envolvimento do Japão nas discussões do G20 este ano, trazendo temas como mudanças climáticas e energias renováveis ​​para o centro das discussões.

O presidente também manifestou que o Brasil lançará no G20 uma 'aliança global' contra a fome e a pobreza, afirmando acreditar que o combate à desigualdade é fundamental para a defesa da democracia. Ele questionou os recursos excessivos usados em conflitos bélicos em vez de serem aplicados no combate à pobreza.

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