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Lula, em visita a Quilombo no Rio, destaca importância da história brasileira

O presidente Lula marcou presença no Quilombo do Marambaia ressaltando a necessidade de retomada dos direitos e a valorização da 'verdadeira história' do Brasil.

Enquanto aproveitava seu período de recesso de final de ano, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva decidiu visitar o Quilombo da Marambaia, localizado em Mangaratiba no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (3).

Durante sua visita ao quilombo, ele definiu esses locais como locais 'sagrados' para as pessoas que são descendentes de escravizados, e expressou que estava presente para 'aprender'. Ele declarou: 'Estou visitando um lugar sagrado para os descendentes de escravos que vieram para o Brasil. A verdade é que isso aqui é a marca triste de um momento histórico do Brasil. Isso é um período que a gente não pode esquecer nunca, porque é do não esquecimento que a gente vai construindo a história do Brasil do jeito que ela é.'

Além disso, Lula afirmou que sua presença ali era também para dialogar com os moradores do quilombo, buscando entender suas necessidades e o que ainda precisa ser feito. 'Nós temos que aproveitar o momento histórico que nós vivemos no Brasil para tentar recuperar definitivamente não apenas a história verdadeira, mas os direitos plenos das pessoas', disse.

Aproveite para conferir o vídeo abaixo!

No dia 26 de dezembro, Lula entrou em recesso e adiou seu regresso a Brasília para fazer essa visita ao Quilombo, retomando suas obrigações presidenciais na quinta-feira (4).

O Quilombo da Ilha da Marambaia, administrada pela Associação da Comunidade dos Remanescentes de Quilombo da Ilha da Marambaia - ARQIMAR, é um dos mais tradicionais do país, pois está situado em uma área que foi um refúgio e resistência para pessoas negras trazidas da Africa para o Brasil. A comunidade mantém os costumes herdados dos ancestrais e promove diversas atividades culturais.

A Base da Marinha, onde Lula escolheu passar seu recesso, está localizada no mesmo local. Após um litígio judicial com o braço das Forças Armadas, que durou mais de uma década, a comunidade recebeu o título de terra reconhecida pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) em 2015.

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