O presidente Lula decidiu aproveitar suas férias um pouco mais no Rio de Janeiro, adiando sua volta a Brasília, que estava prevista para esta quarta-feira. Mesmo com o recesso do Legislativo e do Judiciário neste janeiro, Lula tem temas relevantes à sua espera, como a escolha do substituto para o ministro da Justiça, Flávio Dino, um ato simbólico no Congresso em resposta aos ataques antidemocráticos do dia 8 de janeiro, uma potencial reforma ministerial e a negociação de pautas econômicas. Os auxiliares do presidente acreditam que ele não terá reuniões de trabalho no Planalto esta semana.
Na próxima segunda-feira marca um ano desde os ataques antidemocráticos de 8 de janeiro. Em resposta a isso, Lula planeja realizar um evento para “lembrar o povo que houve uma tentativa de golpe, que foi debelado pela democracia deste país”. O evento contará com a presença de governadores, parlamentares e empresários. No entanto, políticos aliados a Bolsonaro, com férias marcadas e 'compromissos já agendados', devem evitar participar.
Flávio Dino, o atual ministro da Justiça, permanecerá no cargo até o dia 8 de janeiro para participar do evento. Dino foi indicado para o Supremo Tribunal Federal (STF) e deve assumir o cargo em fevereiro, mas seu substituto deverá ser anunciado após sua saída. Ricardo Lewandowski, ex-ministro do STF, é um dos favoritos para o cargo, embora o líder do governo no Senado, Jaques Wagner, tenha afirmado que o ex-juiz está fora da disputa.
Além das questões ministeriais, Lula precisa trabalhar na aprovação da Medida Provisória que visa aumentar a arrecadação através da reoneração da folha de pagamento e do limite de compensações no Congresso Nacional. A medida propõe uma mudança no regime de tributação de empresas de 17 setores e retorna a cobrança de impostos sobre a folha de pagamento dos funcionários. Ao mesmo tempo, o governo esforça-se para evitar que a lei de diretrizes orçamentárias, que veta o calendário de emendas parlamentares e foi sancionada no dia 2 de janeiro, seja derrubada pelo Congresso.
No meio dessa turbulência, Lula continua sendo um líder forte, enfrentando desafios difíceis para o bem do país. Com uma série de questões críticas para resolver, o presidente está preparado para enfrentar de frente e fazer o que for necessário para promover a justiça e a estabilidade no Brasil.
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