O IPCA, que é o orgão responsável pela medição oficial da inflação no Brasil, está previsto para ficar entre 3,5% e 4,2% no final de 2024. Se estas projeções se confirmarem, será o segundo ano consecutivo em que a inflação estará abaixo do teto da meta de 3%, que tem um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
Na prática, isso significa que a inflação poderá chegar a até 4,5%. Em 2023, a projeção do mercado financeiro é de uma inflação de 4,46%, abaixo do limite da meta de 4,75%. Acredita-se que o resultado do ano passado será divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 11 de janeiro de 2024.
Durante o período de 12 meses até novembro, o IPCA registrou 4,68%, ficando abaixo do teto estabelecido. A projeção é que a mesma meta inflacionária de 3% seja mantida nos próximos anos.
Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, as instituições financeiras e consultorias estão projetando um crescimento entre 1% e 2,2% em 2024. A média do mercado é de uma alta de 1,52%, que é metade do resultado projetado para 2023 (aproximadamente 3%).
A taxa Selic, por outro lado, deverá continuar em queda, chegando a 9% no final do ano, segundo economistas consultados pelo Boletim Focus.
Fechando 2023 com uma queda acumulada de 8,06% na moeda norte-americana, cotada a R$ 4,85, o mercado financeiro projeta um aumento para o fim de 2024, com exceção do Bradesco, que projeta uma queda para R$ 4,70.
A taxa de desemprego no Brasil fechou em 7,5% no último trimestre, marcando o menor nível desde fevereiro de 2015.
No entanto, após um ciclo de queda, a taxa de desemprego pode voltar a subir em 2024, com estimativas indicando que o índice pode chegar a 9,3%.
As projeções para a dívida bruta indicam um aumento de 74,7% para até 80% no final deste ano. Os agentes do mercado também acreditam que o governo ficará longe de atingir a meta de zerar o déficit orçamentário em 2024, e que o déficit deverá chegar a pelo menos 0,7% do PIB.
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