O Partido dos Trabalhadores (PT) divulgou uma nota na noite de sábado (13), condenando os ataques e ameaças sofridos pela sindicalista e professora Elenira Vilela e a influenciadora social Karina Santos. Esses ataques, levados à cabo por bolsonaristas, teriam sido provocados por Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama.
'Usando métodos sujos e covardes, a rede bolsonarista adulterou um vídeo entrevista de nossa companheira Elenira, tornando-a vítima de ataques e até ameaças de morte. Essa trapaça recebeu o 'aval' oficial do PL Mulher, conhecido por atacar mulheres que se posicionam contra o bolsonarismo', dizia o comunicado do PT, assinado pela deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR).
Na última sexta-feira (12), o PL Mulher, liderado por Michelle Bolsonaro, manifestou-se, instigando ainda mais ataques e sugerindo a figura de um novo Adélio Bispo, em uma tentativa de associar ao caso do golpe de faca sofrido por Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018.
Michele Bolsonaro lançou uma campanha de ataques contra as militantes petistas Elenira Vilela e Karina Santos, recebendo rebatidas fortes do PT. Ambas têm sido alvo de acusações falsas dirigidas pelo bolsonarismo, inclusive ao nosso ex-presidente José Genoíno, que participou de uma live com a sindicalista.
Ameaças e ofensas xenofóbicas, sexistas, homofóbicas e físicas foram direcionadas à Karina Santos, influenciadora esquerdista do Recife, que havia compartilhado um meme mostrando a prisão de Michelle e Bolsonaro. Em suas respostas, ela afirmou ao Onze e Meia que é importante regular as redes para evitar que a disseminação de ódio seja lucrativa.
A sindicalista Elenira, que leciona no Instituto Federal de Santa Catarina, denunciou a manipulação do seu vídeo de entrevista por bolsonaristas, alegando que suas palavras foram distorcidas e usadas fora de contexto.
As acusações e ameaças recebidas por ambas estão sendo investigadas pela Polícia Federal, reforçando a gravidade da situação e a impertinência desses ataques violentos e injustificados.
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