Microsoft e Apple, nascidas respectivamente em 1975 e 1976, seguiram trajetórias distintas ao longo da história - a Microsoft foi a rainha do software enquanto a Apple esbanjou inovação com a genialidade de Steve Jobs. No entanto, recentemente o jogo mudou. A Microsoft recupera seu posto e se torna a empresa mais valiosa dos EUA após três anos, mesmo após a Apple ter alcançado 3 trilhões de dólares de valor de mercado em 2023.
Pode-se atribuir essa virada principalmente a inovação. A Microsoft volta a liderar os avanços tecnológicos ao se posicionar à frente em inteligência artificial regenerativa - uma tecnologia que responde perguntas e gera imagens a partir de sugestões de usuários. Essa investida teve início em 2019, quando Satya Nadella, CEO global da corporação, apostou em uma startup desconhecida: a OpenAI. Nos últimos quatro anos, a Microsoft investiu US $ 2 bilhões na OpenAI e segue injetando dinheiro, anunciando recentemente um novo aporte de US $ 10 bilhões. Conforme André Miceli, líder no Brasil da MIT Technology Review, “Decisões assertivas do CEO contribuíram para a valorização da empresa”.
Além da inteligência artificial, a Microsoft também acertou em cheio com a computação em nuvem. Seu negócio Azure é um grande concorrente da Amazon nesse segmento e foi essencial para os resultados financeiros positivos da Microsoft no último trimestre financeiro. Em contrapartida, a Apple está atrasada na corrida pela inteligência artificial e tem enfrentado desafios significativos, como a queda de vendas do iPhone na China.
Para manter a relevância nesse setor dinâmico, as empresas de tecnologia precisam se reinventar constantemente. Enquanto a Microsoft encontrou a inovação na inteligência artificial, a Apple tenta quebrar essa maré com o lançamento dos óculos de realidade virtual Vision Pro. Será que será suficiente para retomar sua liderança?
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