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Monark encara até dois anos de prisão por desacato, afirma PF

O influenciador de extrema-direita Monark, que está sob investigação por atos antidemocráticos, infringiu a proibição de utilizar redes sociais para disseminar notícias falsas

Bruno Aiub, influenciador muito conhecido como Monark no mundo virtual, estaria desrespeitando a ordem judicial, conforme relatado pela Polícia Federal (PF) ao Supremo Tribunal Federal (STF). A revelação foi divulgada na segunda-feira (22).

De acordo com a PF, mesmo após a proibição imposta pelo STF, Monark teria cometido o crime ao abrir novos perfis nas redes sociais.

Em agosto de 2023, o ministro Alexandre de Moraes penalizou Monark com uma multa de R$ 300 mil por irrespeito à medida, além de dar início a uma investigação. As contas do influencer foram bloqueadas devido ao inquérito ligado aos atos terroristas de 8 de janeiro de 2023. Em abril do mesmo ano, Moraes proibiu Monark de disseminar notícias falsas sobre o STF e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O relatório da PF enfatizou: 'Encontramos confirmação de desrespeito às normas judiciais em diversas postagens realizadas em várias plataformas de redes sociais, principalmente no TikTok e YouTube. A análise das postagens revela evidências significativas de continuidade na desobediência às decisões judiciais.'

O Código Penal brasileiro prevê que quem pratica atividade ou goza de direito do qual foi suspenso ou privado por determinação judicial pode ser punido com três meses a dois anos de prisão ou multa.

Em 2022, Monark gerou controvérsia ao defender a existência de um partido nazista no Brasil durante um episódio do seu extinto podcast, o Flow Podcast. Mesmo tendo suas contas bloqueadas, o influenciador montou novos perfis, prosseguindo na disseminação de notícias falsas sobre o processo eleitoral do Brasil e promovendo ataques ao STF e TSE.

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