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Musk faz visita soberana ao Campo de Concentração de Auschwitz após acusações de antissemitismo

O magnata Elon Musk decidiu visitar pessoalmente o antigo campo de extermínio nazista Auschwitz-Birkenau na Polônia. A visita ocorreu em meio a alegações de que ele permitiu mensagens antissemitas em sua rede social, o antigo Twitter. Musk visitou o local juntamente com seu filho e o jornalista conservador americano Ben Shapiro.

O bilionário e empreendedor Elon Musk fez uma visita pessoal na segunda-feira (22.jan.2024) ao infame campo de concentração nazista Auschwitz-Birkenau, localizado na Polônia. Musk foi acusado de permitir a propagação de mensagens antissemitas na sua plataforma de mídia social X, antes conhecida como Twitter, desde 2022.

Sua esclarecedora visita ao campo de concentração foi uma atividade prévia à sua participação em uma discussão sobre antissemitismo conduzida pela EJA (Associação Judaica Europeia). A conferência foi realizada na cidade de Cracóvia, também na Polônia.

Na companhia de seu filho e do jornalista conservador Ben Shapiro, Musk fez a visita a Birkenau observando as ruínas de uma câmara de gás e as barracas onde os prisioneiros eram mantidos durante o Holocausto.

Musk participou de uma cerimônia em memória das vítimas do Holocausto, colocando uma coroa no muro da morte. Ele estava acompanhado do presidente da EJA, Rabino Menachem Margolin, e um sobrevivente do Holocausto chamado Gidon Lev.

Em novembro de 2022, Musk gerou polêmica quando endossou uma postagem na rede social X, acusando os judeus de propagar ódio aos brancos e favorecer a imigração em massa de minorias. Sua posição causou grande impacto, com cerca de 200 empresas decidindo interromper anúncios na rede social X.

Análise interna dos documentos do X por um jornal revelou que, devido ao abandono em massa, a plataforma possivelmente perderá cerca de $75 milhões em receitas publicitárias até o final do ano.

Musk também enfrentou críticas pela Associação ADL (Liga Anti Difamação), que revelou um aumento de 61% nas postagens contra judeus após sua aquisição da plataforma. Elon Musk rebateu ameaçando processar a organização, alegando que as denúncias prejudicaram as vendas de publicidade nos EUA e diminuíram a receita publicitária da rede social em 60%.

Segundo Elon Musk, a plataforma X selecionada por ele contém menos conteúdo antissemita se comparado a outras redes sociais, conforme resultados de auditorias encomendadas por ele.

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