O infame deputado federal e fervoroso bolsonarista, Carlos Jordy (PL-RJ), teve a 'agradável' surpresa de receber a Polícia Federal em sua residência, em Niterói (RJ), recentemente. As primeiras horas do dia trouxeram a notícia de que ele estava sob investigação por suposta participação no fracassado golpe de Estado de 8 de janeiro de 2023, que ameaçou a democracia brasileira. Sem perder tempo, Jordy fez o que os de extrema direita fazem de melhor: correu para as redes sociais para se vitimizar e alegar que é perseguido por uma 'ditadura'.
Mas o que Jordy não esperava era que a PF já tinha mapeado todas as suas conexões com os personagens obscuros que lideravam os grupos de bolsonaristas fanáticos, responsáveis por espalhar o caos pelo país, bloqueando estradas e tentando derrubar o regime democrático após a vitória de Lula (PT) nas eleições. Agora, Jordy tem uma grande dor de cabeça com a Justiça, mesmo com o foro privilegiado que dispõe por ser deputado.
Entretanto, Jordy não está sozinho nessa 'barca'. Outros três deputados bolsonaristas podem estar na mira da PF que, munida de mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, deve em breve bater à suas portas. Tudo isso por conta de suas ações ilegais durante a tentativa de invasão das sedes dos Três Poderes da República. Veja quem são os próximos:
André Fernandes, deputado federal mais votado do Ceará nas eleições de 2022, ficou famoso nas redes sociais por vídeos, digamos, 'peculiares'. Mas o que o colocou na mira do STF foram suas publicações no 'X' (antigo Twitter) convocando manifestações contra o governo do presidente Lula e ostentando uma foto de uma porta destruída durante a invasão ao STF, zombando do ministro Alexandre de Moraes.
Já Clarissa Tércio, que foi eleita deputada federal por Pernambuco, arranjou problemas por incitar e celebrar as ações golpistas em suas publicações no 'X' (antigo Twitter), chegando a afirmar que os golpistas estavam 'tomando o poder'.
E por fim temos Sílvia Waiãpi, que mesmo sendo a parlamentar eleita com menos votos do Congresso Nacional, conseguiu chamar a atenção do Supremo, após fazer postagens incentivando os bolsonaristas a tomarem a Esplanada dos Ministérios.
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