O Governo Lula está fazendo uma faxina rigorosa na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), e o próximo alvo parece ser o vice-chefe do órgão, Alessandro Moretti. De acordo com pessoas próximas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a posição de Moretti na Abin estaria insustentável, já que há investigações sobre a possível formação de uma estrutura criminosa na agência durante o governo Bolsonaro para espionar opositores.
Moretti, que trabalhou na inteligência da PF até o final do reinado de Bolsonaro e até mesmo interagiu com o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, está na lista dos demitidos, já que Torres foi demitido e preso por não lidar adequadamente com os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
A operação Vigilância Aproximada, que está investigando uma estrutura ilegal criada por Alexandre Ramagem deslocou dois delegados da Polícia Federal com suspeitas de envolvimento. Um dos delegados é Carlos Afonso Gonçalves Coelho, cujo papel central no núcleo de liderança da 'Abin paralela' e o envolvimento no monitoramento ilegal de indivíduos foram a razão para sua demissão. O outro delegado demitido é Marcelo Araujo Bormevet, que também estava sob suspeita de envolvimento no núcleo subordinado.
Em uma entrevista recente à GloboNews, Ramagem admitiu que tomou equpamentos da Abin pertencentes ao governo. Ele alegou, no entanto, que esses equipamentos eram desatualizados e substituídos por novos. Apesar da confissão, Ramagem afirma que é a vítima de 'perseguição política'.
Essa demissão em massa, é possível perceber o quão profundo é o buraco de corrupção deixado pela administração Bolsonaro e como Lula está determinado a limpar todos os vestígios da destruição antipatriotica causada pelo antecessor.
Deixe um Comentário!