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Os três deputados bolsonaristas investigados pela PGR por incentivar atos antidemocráticos

André Fernandes (PL-CE), Clarissa Tércio (PP-PE) e Silvia Waiãpi (PL-AP), deputados federais ligados a Bolsonaro, são alvo de inquérito da PGR por promoverem os atos golpistas de 8 de janeiro por meio de publicações nas redes sociais.

André Fernandes (PL-CE), Clarissa Tércio (PP-PE) e Silvia Waiãpi (PL-AP), deputados bolsonaristas, estão na mira da Procuradoria-Geral da República por incitarem os atos antidemocráticos de 8 de janeiro. As investigações começaram em janeiro de 2023 a partir de indícios de que suas postagens nas redes sociais anteriores e durante os protestos poderiam constituir incitação pública à prática de crime contra a democracia.

André Fernandes, aos 26 anos, foi o deputado federal que recebeu mais votos no Ceará nas eleições de 2022. Sua carreira política começou com a ascensão de Bolsonaro, ao ser eleito o deputado estadual mais votado e mais jovem do Ceará aos 20 anos em 2018. Fernandes tem diversas acusações contra seu mandato, incluindo a disseminação de informações falsas e ofensas.

No entanto, a deputada Clarissa Tércio, de 34 anos, seguidora fiel de Bolsonaro, ganhou notoriedade em 2020 por liderar um grupo que se aglomerou em frente a um hospital em Recife (PE) para impedir o aborto legal de uma menina de 10 anos, vítima de violência sexual. Também condenada por transfobia, a deputada é conhecida por sua postura contrária às vacinas e em defesa do uso da cloroquina no tratamento da Covid-19.

Sílvia Waiãpi, por sua vez, foi a primeira mulher indígena a ingressar no Exército Brasileiro em 2011 e foi eleita deputada federal pelo Amapá em 2022. Waiãpi tem apoiado políticos bolsonaristas ao longo de sua carreira e atualmente é investigada por incitar à violência durante os atos de 8 de janeiro.

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