A Anvisa autorizou o registro do Paxlovid, uma pílula antiviral para tratar a Covid-19, desenvolvida pela Pfizer. Disponível em farmácias particulares (com um custo de cerca de R$4,5 mil por 30 comprimidos) e no uso emergencial do SUS em casos selecionados por especialistas, o fármaco já estava disponível no Brasil desde o ano passado.
Em conformidade com a bula, o tratamento com este medicamento deve ser iniciado dentro de até cinco dias a partir do início dos sintomas, com o objetivo de evitar um agravamento da infecção por Covid-19. Estudos realizados pela Pfizer, a desenvolvedora do medicamento, indicam que o fármaco é capaz de reduzir em até 89% os riscos de agravamento e morte em pacientes de alto risco para o Coronavírus.
'Uma a cada cinco pessoas no mundo tem pelo menos um fator de risco que poderia piorar os sintomas da Covid-19. Esse é mais um avanço significativo no tratamento da doença, principalmente para pacientes com problemas cardíacos, renais, diabetes, idosos, fumantes, obesos, que tratam o câncer ou outras condições que afetam a imunidade. Ao conceder o registro definitivo para este medicamento, reforçamos mais uma vez sua qualidade, segurança e eficácia', afirmou Adriana Ribeiro, diretora médica da Pfizer Brasil.
No mesmo sentido, o Ministério da Saúde relatou que, desde o primeiro dia de janeiro, as vacinas contra a Covid-19 foram incluídas no Calendário Nacional de Vacinação. A nova diretriz prioriza crianças de 6 meses a menos de 5 anos, além de grupos com maior risco de desenvolver formas graves da doença, como idosos, imunocomprometidos, gestantes, puérperas e pessoas com comorbidades.
Similarmente à vacina contra o vírus Influenza (gripe), as vacinas contra a Covid-19 serão remodeladas anualmente conforme a prevalência de novas variantes. A incorporação da vacina contra a Covid-19 no calendário nacional de vacinação segue as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS), de acordo com Ethel Maciel, da secretaria de Vigilância.
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