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PF pega de surpresa Ramagem em investigação de espionagem ilegal na Abin

O deputado federal e ex-diretor da Abin, foi um dos alvos da ação da Polícia Federal relacionada à suspostas atividades ilegais de espionagem durante o governo de Bolsonaro.

Na manhã de quinta-feira, 25, a Polícia Federal surpreendeu com mandados de busca e apreensão em diversos endereços associados a um suposto esquema ilegal de espionagem. Segundo fontes, tal grupo operava ferramentas de geolocalização de dispositivos móveis sem as necessárias permissões judiciais.

Entre os alvos da operação encontra-se o ex-chefe da Abin, Alexandre Ramagem, que está atualmente servindo como deputado federal. Ramagem era uma figura central na agência de inteligência durante a gestão do ex-presidente Bolsonaro.

Ramagem, que era um aliado importante de Bolsonaro, foi selecionado pelo então presidente para concorrer à Prefeitura do Rio de Janeiro nas eleições municipais daquele ano.

Foi apurado que a PF executou mandados de busca e apreensão tanto em seu gabinete quanto em sua residência oficial.

Ao todo foram expedidos 21 mandados de busca e apreensão, com medidas cautelares anexadas, incluindo a suspensão imediata das funções públicas de sete policiais federais. Os mandados foram cumpridos em Brasília (18), Juiz de Fora (1), São João Del Rei (1) e Rio de Janeiro (1).

Evoluindo da operação 'Primeira Milha', deflagrada no início de 2023, a 'Vigilância Aproximada' visa a investigação da suposta utilização criminosa da ferramenta 'FirstMile'.

Foi descoberto que o dispositivo de origem israelense foi utilizado pela administração Bolsonaro para monitorar ilegalmente a localização de adversários políticos, servidores públicos, jornalistas e até mesmo juízes. Naquela época, a Abin confirmou que usou a tecnologia.

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