Nas últimas notícias, diversos políticos vieram à público criticar duramente Jair Bolsonaro, depois que novos detalhes vieram à tona sobre um suposto plano golpista orquestrado por ele. As duas principais denúncias vieram do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que revelou ter sido ameaçado de enforcamento, e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) que, de acordo com relatos, teria monitorado ilegalmente cerca de 30 mil pessoas durante o mandato do ex-presidente.
Bolsonaro já se encontra inelegível após uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no ano passado, que derivou do questionamento sem fundamento e sem provas de Bolsonaro sobre a segurança do sistema eleitoral brasileiro contra fraudes.
Na opinião da deputada federal Jandira Feghali do PC do B-RJ, que participou da CPMI do 8 de Janeiro, ficou explicitamente claro que a liderança do movimento golpista vinha de Jair Bolsonaro e que oito generais foram indiciados. Segundo ela, é crucial que o resultado da CPMI seja utilizado para punir o líder e as figuras de alta patente envolvidos no plano golpista. Ela enfatizou que não se evita a repetição de tentativas de golpe ao perdoar os responsáveis.
Já a deputada federal Luizianne Lins, do PT-CE, ressaltou que os bolsonaristas, incitados pelo que chamou de 'mito de araque' de Bolsonaro, eram os desejosos por um golpe de Estado. Segundo Lins, eles suplicaram apoio às Forças Armadas até atingir o pico com os atos terroristas de 8 de janeiro. Ela defende que eles devem ser punidos severamente, principalmente aqueles que financiaram a violência.
O deputado federal Ivan Valente, do Psol-SP, decidiu ser direto em suas redes sociais ao exigir: 'Sem anistia para golpistas!'.
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