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Polícia prende suspeito de assalto ao médico do presidente Lula em SP

O cardiologista Roberto Kalil Filho, que também é diretor do Centro de Cardiologia do Hospital Sírio-Libanês, teve uma arma apontada para ele e foi roubado, mas não se feriu durante o incidente.

A Polícia Civil de São Paulo informou na quarta-feira (3) a prisão de Carlos Henrique Santana, também conhecido como Catota, suspeito do assalto a Roberto Kalil Filho, médico pessoal do presidente Lula, ocorrido no início de dezembro na capital paulista.

Kalil, que é diretor do Centro de Cardiologia do Hospital Sírio-Libanês, estava a caminho de seu consultório particular na manhã de 12 de dezembro quando percebeu que estava sendo seguido por três criminosos em duas motos. O consultório do médico está localizado no bairro da Bela Vista, no centro da cidade, perto do hospital onde ele também atende.

Quando chegou ao consultório e estava entrando na garagem do prédio, foi abordado pelos criminosos. Eles apontaram uma arma para ele e roubaram vários itens de valor, como a aliança de casamento, óculos e um relógio de luxo. Um segurança do prédio atirou contra os assaltantes, mas não conseguiu impedi-los. Eles fugiram do local, e toda a ação foi registrada pelas câmeras de segurança do local.

A polícia acredita que Catota é o homem visto nas imagens das câmeras de segurança abordando Kalil e roubando seus pertences. Ele estava escondido em uma propriedade em Taboão da Serra, na Grande São Paulo, quando foi encontrado pelos agentes da 2ª Delegacia do Patrimônio do Departamento de Investigações Criminais (Deic).

Segundo a polícia, Catota confessou o crime. No local onde ele estava escondido, a polícia encontrou munições e celulares, um deles com uma foto do relógio de Kalil, avaliado em R$ 1 milhão.

Catota permanecerá preso enquanto as investigações prosseguem. Além dele, um segundo suspeito foi preso no dia do assalto pela Guarda Civil Municipal de Taboão da Serra. A polícia agora vai interrogar os dois suspeitos e examinar os celulares encontrados com Catota, para tentar identificar outros possíveis envolvidos no assalto.

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