A campanha de imunização contra a covid-19 atinge uma nova fase com a inclusão das crianças de 6 meses a 5 anos no Calendário Nacional de Vacinação. A medida entrou em vigor na segunda-feira, 1º de janeiro de 2024, após ser anunciada pelo Ministério da Saúde no final de outubro de 2023.
A decisão de incluir a vacina infantil anticovid no Calendário Nacional de Vacinação é resultado de uma avaliação minuciosa de 'evidências científicas mundiais' bem como de um olhar atento aos 'dados epidemiológicos de casos e óbitos pela doença no país', conforme ressaltou o Ministério.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) orientou que os países deveriam dar preferência à vacinação da população de alto risco e, em seguida, avaliar o cenário epidemiológico para traçar estratégias para a vacinação infantil. O Brasil optou por seguir essa recomendação, já que, apesar de muitos acreditarem o contrário, as crianças não estão totalmente protegidas contra os impactos mais graves da doença, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e a Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P). Entre janeiro e agosto de 2023, foram notificados 3.441 casos e 84 óbitos de SRAG por covid-19 em crianças menores de 1 ano de idade.
Para as crianças na faixa etária de 6 meses a 5 anos, o esquema de vacinação completo inclui 3 doses, que serão administradas seguindo os intervalos recomendados. Após as três doses em 2024, não há necessidade de repetição no mesmo ano.
A partir dos 5 anos, somente as crianças que estão em grupos prioritários serão elegíveis para a dose de reforço em 2024. A vacina a ser usada para crianças de 6 meses a 5 anos é a pediátrica da Pfizer, que tem uma tampa na cor vinho. Para crianças de 5 a 11 anos, será usada a vacina da Pfizer com tampa laranja. A partir de 12 anos, a vacina a ser aplicada é a bivalente (de tampa cinza) da Pfizer.
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