Quatro policiais foram sequestrados enquanto estavam de serviço no Equador, três deles na unidade policial Wilson Franco, em Machala e um quarto oficial sequestrado na cidade de Quito.
A Polícia Nacional do Equador se pronunciou sobre o caso em rede social, prometendo que tais atos não passarão impunes. As buscas pelos oficiais continuavam até a mais recente atualização desta notícia.
Os sequestros ocorreram após o governo equatoriano decretar estado de exceção na nação, em razão da fuga de 'Fito', líder da Notória gangue Los Choneros. O estado de exceção concede permissão para que as Forças Armadas apoiem o trabalho da polícia.
No entanto, a situação de tensão tem consequências na população equatoriana. Durante o estado de exceção, vários direitos são restritos por até 60 dias.
O desaparecimento de 'Fito', cujo nome real é José Adolfo Macías Villamar, foi anunciado pelo Ministério Público do Equador no último domingo (7). Fito, de 44 anos, é um dos líderes do grupo Los Choneros e é considerado um dos criminosos mais perigosos do país.
As autoridades perceberam a ausência de Fito na prisão de Guayaquil, onde ele estava cumprindo pena, de acordo com o jornal 'El País'. Um contingente de mais de 3.000 homens de polícia e exército foi mobilizado para capturar Fito, cujo paradeiro ainda é desconhecido.
Os Choneros, liderados por Fito, começaram como um grupo de assassinos de aluguel e expandiram sua atuação para o tráfico de drogas e o roubo. Eles são considerados os primeiros no Equador a se associar com um grupo estrangeiro, neste caso, o conhecido cartel de Sinaloa, do México. Fito assumiu o controle do Los Choneros seguindo a morte de José Luis Zambrano, conhecido como Raquiña, o antigo chefe do grupo.
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