Na última segunda-feira (8), a cidade de São Paulo foi impactada por tempestades intensas, acompanhadas de ventos de até 76 km/h, resultando em caos generalizado em várias regiões.
O ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, residente em uma área densamente arborizada, experimentou diretamente os efeitos dessas condições climáticas, com parte de sua rua ficando às escuras devido à queda de árvores.
Ricardo Salles, conhecido por suas posições polêmicas e críticas em relação à gestão ambiental, enfrenta as consequências das tempestades que atingiram São Paulo. O ex-ministro, que também é pré-candidato à Prefeitura da cidade pelo PL, defendeu, em seu mandato à frente do Ministério do Meio Ambiente, políticas que flexibilizavam o controle ambiental, gerando controvérsias e críticas de diversos setores.
A ironia se faz presente, pois Salles, agora dependente de programas de replantio de árvores frondosas, busca combater a concretagem do solo na cidade em que reside, contribuindo para tornar o local mais resistente às intempéries climáticas.
Além das dificuldades causadas pela queda de árvores, o ex-ministro teve que lidar com a demora no atendimento da Enel, empresa privada responsável pelo fornecimento de energia elétrica na região.
A situação evidencia um paradoxo, já que Salles é um defensor da privatização dos serviços públicos e, no entanto, enfrentou a lentidão no restabelecimento do abastecimento de energia.
Vale destacar que, em 2023, Ricardo Salles tornou-se réu em uma ação que investiga a exportação de madeira ilegal. A denúncia, feita pelo Ministério Público Federal (MPF), foi aceita pela 4ª Vara Federal Criminal do Pará, acrescentando mais um episódio à trajetória controversa do ex-ministro.
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