Na terça-feira, 30 de janeiro de 2024, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou sua desconfiança sobre políticos de extrema direita, acusando-os de explorar a 'boa fé do povo' para fazer política. Durante seu discurso, ele lançou críticas contundentes a seu adversário político, o ex-presidente Jair Bolsonaro, chamando-o de uma pessoa 'pouco desejável'.
Em suas palavras, 'Estamos perdendo nossa humanidade, nossa fraternidade e solidariedade. Estamos nos tornando escravos dos algoritmos que nos controlam 24 horas por dia, determinando o que devemos saber. Isso é perigoso para a democracia em todo o mundo, onde vemos o crescimento de uma extrema-direita irresponsável, que mente sem vergonha e usa a boa fé do nosso povo para fazer política'.
Ele atribuiu a ascensão da extrema-direita à popularidade crescente de assuntos morais, comumente associados a indivíduos conservadores, que distraem a população das reais demandas da sociedade. Além disso, lembrou a plateia composta por estudantes sobre sua primeira experiência com ruptura democrática: o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff em 2016.
Lula, referindo-se a Bolsonaro sem nomeá-lo, assegurou que seu antecessor mostrou pouco apreço pela educação pública, promovendo o ensino domiciliar e escolas cívico-militares. Também criticou a administração anterior por minimizar a seriedade da pandemia da covid-19 através da disseminação de informações enganosas. O presidente terminou seu discurso, lembrando o público do lançamento do programa Pé de Meia, que estabelece uma poupança para estudantes de baixa renda do ensino médio. A iniciativa proveu aos beneficiários a chance de acumular uma poupança de R$ 9.200 ao cumprirem todas as etapas do programa.
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