Mesmo em tempos de relativa tranquilidade, o general Marcos Amaro, chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), não descuida de seu papel de proteger o presidente Lula e tem planos importantes para incrementar a segurança presidencial.
O palácio passará por algumas mudanças estruturais. Uma delas será a blindagem das janelas do andar térreo. Além disso, o sistema de acesso dos visitantes será alterado, contando com a inserção de equipamentos de raio-x na área externa, eliminando a possibilidade de pessoas armadas entrarem no Planalto, situação que chegou a ocorrer durante o governo Dilma.
Em uma ocasião em 2011, um indivíduo tentou entrar no palácio armado e ameaçou cometer autolesão se não pudesse se encontrar com a então presidente. Na época, o próprio Amaro interveio em uma negociação direta com o homem, levando à sua prisão.
O projeto de realçar a segurança presidencial está orçado em 8 milhões de reais e, após período de análise pelo governo, deve ser implementado ainda esse ano.
A segurança presidencial teve um período de relativo sossego sob Lula. Com sua experiência de dois mandatos, o presidente já está familiarizado com todos os protocolos e raramente questiona as instruções, para satisfação dos agentes do GSI.
No entanto, as viagens de Lula ainda representam um trabalho extra para o GSI e a Polícia Federal, devido a ameaças feitas ao presidente nas redes sociais. Tais ameaças são sempre identificadas e seus autores responsabilizados. Em comparação com os quatro anos turbulentos sob Jair Bolsonaro, a tranquilidade é uma bênção bem-vinda.
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