Ao longo do ano, os ministros de Lula farão uso de suas origens politicas, usando suas cidades natais e locais de atuação política prévia como sedes para os encontros do G-20 que antecipam a principal cúpula do bloco no Rio de Janeiro, em novembro. Isso assegura que os ministros conduzam reuniões internacionais com seus eleitores e apoiadores, com o cenário de suas cidades de origem ao fundo.
O governo já divulgou um calendário que apresenta cinco exemplos dessas situações. Carlos Fávaro, ex-vice-governador e senador do Mato Grosso, liderará a reunião ministerial da Agricultura em Cuiabá em 12 e 13 de setembro. No dia 21 de setembro, Celso Sabino, ex-deputado federal e estadual do Pará, estará encarregado da reunião do Turismo em Belém. Em Salvador, a cidade natal de Margareth Menezes, ela liderará a reunião ministerial da Cultura em 18 de outubro.
Já Camilo Santana, ex-governador, senador e deputado do Ceará, estará à frente da reunião da Educação em Forteleza, entre os dias 30 e 31 de outubro. E finalmente, Nísia Trindade conduzirá as discussões entre ministros da Saúde no Rio de Janeiro, sua cidade natal, em 31 de outubro. A Fiocruz, instituição da qual Nísia era presidente antes de entrar no governo Lula, foi considerada para ser sede do evento, mas foi removida devido a questões de segurança, por estar localizada ao lado da favela de Manguinhos, na Zona Norte do Rio.
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