A administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, através do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, decretou estado de emergência no Rio de Janeiro nesta segunda-feira (15.jan.2024), após as fortes chuvas que atingiram a cidade.
A portaria, assinada por Wolnei Wolff Barreiros, titular da Defesa Civil, foi divulgada em edição extraordinária do Diário Oficial da União.
As chuvas causaram a morte de ao menos 11 pessoas na região metropolitana do Rio. Uma análise preliminar está sendo realizada pelo governo para determinar a quantia de recursos que será liberada para as cidades afetadas. Waldez Góes, Ministro do Desenvolvimento Regional, designou Wolnei Wolff para uma reunião inicial com a Defesa Civil local.
O temporal gerou inundações graves, derrubou árvores e alagou vias principais. O corpo de bombeiros registrou cerca de 230 ocorrências relacionadas ao fenômeno, incluindo resgate de vítimas e suporte em desabamentos e deslizamentos.
A Zona Norte foi uma das mais atingidas, com a Avenida Brasil, ficando submersa em Irajá, interrompendo o tráfego temporariamente. O Rio Acari transbordou, afetando a área ao redor das estações da linha 2 do metrô, que funcionou apenas parcialmente.
Segundo o Alerta Rio, o clima na cidade apresentará variação de nublados a parcialmente nublado, podendo ocorrer pancadas de chuva breves e isoladas à tarde. A cidade entrou no estágio operacional 2 de acordo com a prefeitura, indicando uma diminuição nos níveis acumulados de chuva. Este estágio é o segundo de uma escala de cinco e sugere o risco de eventos de alto impacto.
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