O temido aconteceu para o vereador Carlos Bolsonaro, pertencente ao partido Republicanos. Caracterizado por pessoas do governo de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro do PL, como 'paranoico' e com 'síndrome de perseguição', viu seu celular ser apreendido em uma operação de busca e apreensão conduzida pela Polícia Federal no dia 29.
Carlos Bolsonaro é alvo de investigações por realizar supostamente um monitoramento ilícito por meio da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Qualquer informação que ele tentasse esconder está agora ao alcance dos agentes. Tamanha era a preocupação de Carlos em manter sua privacidade e segurança, que ele chegava a substituir seu aparelho e número de celular a cada trimestre, de acordo com relatos de ex-ministros.
O vereador Bolsonaro tomava precauções adicionais para proteger sua privacidade. Ele evitava usar fotos pessoais no perfil do WhatsApp, e era pouco proativo na plataforma, com poucas respostas e encaminhamentos de mensagens para membros do governo. Carlos nunca ocultou seu medo de ser alvo de 'espionagens' ou de operações da Polícia Federal, mesmo quando seu pai ainda estava no comando do governo.
Carlos também falava abertamente para membros do governo sobre sua preferência em se comunicar via Twitter, devido ao alcance da plataforma. Ele preferia isso ao invés de enviar mensagens pelo WhatsApp, ao contrário de seu pai. Além disso, sempre cultivava uma imagem reservada, mantendo contato apenas com algumas pessoas do governo.
Com seu celular agora em poder da Polícia Federal, será finalmente revelado o que tanto Carlos Bolsonaro teme que seja descoberto.
(Reportagem baseada nas informações da colunista Bela Megale)
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