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STF acelera procedimento para saber por que a assembleia da Eletrobras foi suspensa

Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal, determinou 48 horas para que os desembargadores do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) e do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, informem os motivos por trás das liminares que impediram a realização da Assembleia Geral Extraordinária da Eletrobras para a incorporação de Furnas ao capital da empresa.

Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal, marcou um prazo de 48 horas para que desembargadores do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) e do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região prestem esclarecimentos sobre as liminares que interromperam a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) da Eletrobras. Essa assembleia tinha como objetivo discutir a incorporação de Furnas ao capital da empresa. Prática comum prevista em lei, esse pedido de informações visa instruir a decisão do Tribunal no caso.

Em novembro, a incorporação de Furnas foi aprovada pelo conselho de administração da Eletrobras. No entanto, a AGE, marcada para o final de 2023, foi suspensa após uma solicitação da Associação dos Empregados de Furnas (Asef) e outros sindicatos, que apontavam a falta de estudos sobre o futuro dos colaboradores da empresa.

Em resposta, a Eletrobras recorreu ao Supremo, argumentando que as liminares estavam tomando para si competências da Corte. A empresa citou outro caso em análise no STF, no qual o ministro Nunes Marques estabeleceu um prazo de 90 dias para a Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal (CCAF) buscar uma solução consensual sobre a redução do poder de voto da União na Eletrobras.

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