O Senador Sergio Moro (UB-PR) demorou cerca de 8 horas para esclarecer a investigação aberta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que pretende apurar possíveis crimes de coação, chantagem e formação de organização criminosa. Esta investigação foi determinada pelo ministro Dias Toffoli, do STF, que solicitou à Polícia Federal (PF) a realização do inquérito a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).
O ex-deputado, Tony Garcia, afirma ter trabalhado como um 'agente infiltrado' em um acordo de colaboração premiada firmado com Moro em 2004, após sua prisão em uma investigação contra o Consórcio Nacional Garibaldi. O acordo, segundo Garcia, envolvia a gravação de autoridades com foro privilegiado, especialmente do Judiciário e do Tribunal de Contas do Estado. Garcia alegou que tais informações poderiam ser usadas para pressionar quem fosse contra a Lava Jato.
Respondendo às acusações, Moro afirmou ter sempre agido corretamente e dentro da lei para combater a criminalidade. O senador lamentou a abertura de uma investigação sobre eventos ocorridos há quase 20 anos e tentou desacreditar as alegações do delator.
A decisão de abrir o inquérito atende aos pedidos da PF e da PGR, baseando-se em supostos indícios de crimes de coação, chantagem, e formação de organização criminosa cometidos por Moro.
O caso é complexo e causa rebuliço no cenário político nacional. Tony Garcia, ao que tudo indica, está disposto a mostrar ao Brasil que mesmo os que se autoproclamam heróis podem cair no vácuo da corrupção. Nas palavras do ex-deputado: 'ATENÇÃO!!! Aproxima-se suavemente o momento em que falsos heróis têm o mesmo destino dos corruptos imbecis. TIC TAC TIC TAC TIC TAC!!!'
Neste cenário tumultuado, uma coisa é certa: os brasileiros esperam que a verdade seja revelada e que a justiça seja feita, independente de quem seja o alvo.
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