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Top 5: Ministros de Lula dominam as pesquisas no Google

Os possíveis movimentos políticos do presidente Lula para uma reforma ministerial em 2024 causam tumulto nos corredores de Brasília, enquanto cinco nomes poderosos de seu governo demonstram sua popularidade, conforme aponta o Google Trends.

Embora o presidente Lula não tenha confirmado, há rumores circulando em Brasília de uma possível reorganização ministerial no primeiro semestre de 2024. Existem divergências incluso entre seus aliados, enquanto alguns prevêem mudanças já nos primeiros meses, outros acreditam que todas ocorrerão apenas em meados de junho. Independentemente do que Lula decide, é evidente a popularidade digital de alguns membros de sua equipe. De acordo com o Google Trends, uma ferramenta do Google que mostra os termos mais pesquisados, os cinco nomes mais procurados nos últimos 90 dias são dessa equipe.

No topo da lista está Flávio Dino, o ministro da Justiça que em breve deixará o cargo ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal. Ele responde por 71% das buscas entre ministros. Sua indicação para o STF, juntamente com as notícias recentes sobre a crise na Segurança Pública no Brasil - especialmente no Rio de Janeiro, onde recentemente um miliciano conhecido como Zinho foi preso -, contribuiu para o aumento das buscas pelo seu nome.

Em segundo lugar, vem Fernando Haddad, com 12% das buscas. O Ministro da Fazenda começa o ano colhendo os frutos da aprovação histórica da reforma tributária e mantendo a promessa de déficit zero em 2024. Durante todo o ano de 2023, Haddad concentrou seus esforços em encontrar uma maneira de obter um superávit nas contas do governo - algo que não foi bem-recebido pela equipe econômica devido à sua falta de ousadia e assertividade frente à conjuntura nacional.

O foco de Haddad na arrecadação do Estado, mas sem a mesma ênfase nas despesas, juntamente com a insatisfação do Congresso com algumas de suas ações - como a reoneração da folha de pagamento - resultaram em questionamentos sobre a abordagem da Fazenda para 2024. Ademais, a expectativa entre investidores e economistas é de que o governo provavelmente não cumprirá a meta de déficit zero para o próximo ano.

Os outros nomes na lista são Marina Silva (7%), que tem sido o rosto da política ambiental no governo, Geraldo Alckmin (6%), e Simone Tebet (4%), ambos presentes em várias das discussões econômicas que marcaram o ano de 2023.

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