Faltando apenas a oficialização na Convenção Republicana, o ex-presidente Donald Trump já se encaminha para ser o candidato do Partido Republicano nas próximas eleições presidenciais, após a vitória confortável em New Hampshire sobre a ex-governadora da Carolina do Sul, Nikki Haley. Este resultado provavelmente solidificará sua candidatura.
A surpreendente desistência do governador da Flórida, Ron De Santis, neste domingo, 21, que decidiu apoiar Trump, contribuiu para que a candidatura do ex-presidente se consolidasse muito mais cedo do que o esperado. Pelas pesquisas divulgadas nesta manhã, Trump liderava com 55%, seguido por Haley com 36%. De Santis aparecia com apenas 6%. Outro dado relevante apontado pelas pesquisas é que 62% dos eleitores que votariam em De Santis escolheriam Trump como segunda opção.
Haley, por sua vez, vem se sustentando na corrida presidencial com o apoio de muitos republicanos que acreditam que ela seria a melhor opção para derrotar o atual presidente Joe Biden. Contudo, a imagem de Biden vem sofrendo uma deterioração contínua, com uma queda acentuada na curva de aprovação desde agosto do ano passado.
Trump vem ganhando terreno, especialmente entre os eleitores independentes, que podem ser decisivos em vários estados. Em relação a Biden, no momento, a vantagem é de 11%, considerando a pesquisa mais recente. Em termos gerais, Trump ainda enfrenta uma alta taxa de desaprovação, mas mesmo assim, vem aparecendo à frente de Biden nos levantamentos mais recentes. Isto ocorre, sobretudo, em função das crises externas, como as guerras na Ucrânia e em Gaza.
Trump tem aproveitado estas situações para atacar Biden, characterizando-o como um presidente fraco em relação à política externa. Além disso, tem explorado os escândalos de corrupção envolvendo o filho de Biden, Hunter, o qual trabalhou como lobista para empresas na Ucrânia e China.
Apesar dos avanços de Trump, Biden ainda tem alguns trunfos a seu favor. A economia americana está em recuperação e Trump ainda enfrenta processos judiciais por ter apoiado a insurreição de 6 de janeiro e tentado alterar o resultado das eleições na Geórgia. Estes fatos ainda podem se tornar obstáculos para a candidatura de Trump.
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