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UERJ tem nova reitora lutando pela autonomia da instituição

Gulnar Azevedo, professora eleita reitora da UERJ, pretende priorizar a acessibilidade e inclusão, beneficiando também aqueles com dificuldades financeiras para acessar a universidade.

A professora Gulnar Azevedo, do Instituto de Medicina Social Hesio Cordeiro (IMS), assume o posto de reitora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) na quarta-feira (10), em cerimônia que contará com a presença do governador do Rio, Cláudio Castro. A vice-reitoria será ocupada pelo professor Bruno Deusdará, do Instituto de Letras (ILE). Ambos foram democraticamente eleitos pela comunidade acadêmica e seu mandato será de 2024 a 2027. A cerimônia de posse está prevista para o dia 19.

Em uma recente entrevista à Rádio Nacional e à Agência Brasil, Gulnar Azevedo declarou que a principal meta da nova gestão é assegurar a autonomia financeira, administrativa e acadêmica na universidade. 'Estamos trabalhando arduamente para garantir o nosso financiamento e assim sustentar a variedade de cursos oferecidos e os diversos campi espalhados pelo estado e no município do Rio de Janeiro. Temos um grande potencial e precisamos de sustentabilidade para as nossas ações', afirmou. Gulnar acredita contar com uma estrutura suficiente para ampliar a UERJ sem prejudicar o que já foi construído.

A nova reitora pretende priorizar a acessibilidade e a inclusão, favorecendo aqueles com dificuldades financeiras para acessar a universidade. Além disso, Gulnar Azevedo afirma que trabalhará para melhorar as condições salariais de trabalho, promovendo também a saúde mental.

Para manter os estudantes na UERJ, uma medida já foi tomada: a ampliação do auxílio-alimentação até dezembro. Além disso, o valor das bolsas para cotistas foi reajustado para R$ 706, beneficiando os alunos com dificuldades financeiras. A reitora revela que está trabalhando também para oferecer acesso à alimentação em todos os campi.

Gulnar Azevedo será a segunda mulher a ocupar a reitoria da UERJ, com 73 anos de história. Diante disso, a reitora acredita que é necessário garantir uma presença feminina marcante na instituição. Uma de suas ações será a criação da Superintendência de Igualdade Racial e de Gênero.

A nova gestão busca identificar as necessidades de formação vinculadas ao desenvolvimento do estado e ao mercado de trabalho. Gulnar afirma que a UERJ precisa aproximar-se do mundo do trabalho e considerar quais cursos devem ser incentivados ou criados. Além disso, a reitora também quer aprimorar as parcerias da UERJ com universidades internacionais e está implementando uma área internacional na instituição para viabilizar convênios de graduação e pós-graduação.

Em suma, a nova administração da UERJ, capitaneada pela Reitora Gulnar Azevedo, tem grandes planos para aprimorar a autonomia, acessibilidade, inclusão e formação oferecidos pela instituição, garantindo a sustentabilidade e o avanço da universidade no cenário educacional do Rio de Janeiro.

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