No dia 8 de janeiro de 2023, há um ano atrás, a capital do país, Brasília, tornou-se palco de um dos episódios mais sombrios na recente história política brasileira. Este foi um dia de caos e vandalismo, quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram e causaram estragos nos prédios públicos num esboço de subversão ao Estado.
Esses eventos desenrolaram-se inicialmente nas redes sociais, onde simpatizantes de Bolsonaro divulgaram vídeos que denunciavam supostos diálogos com oficiais da Polícia Militar. A Abin, a Agência Brasileira de Inteligência, tinha emitido um alerta para a possibilidade de invasão aos prédios públicos horas antes do ataque, direcionado às forças de segurança e ao governo do Distrito Federal.
No dia dos fatos, rente 14h30, os apoiantes de Bolsonaro chegaram na Esplanada dos Ministérios, furando uma barreira policial falha. Utilizando 'pedras, paus e estilingues', esses invadiram o Congresso Nacional, deixando um rasto de destruição nos salões do Senado e da Câmara dos Deputados.
Os estragos não pararam no Congresso Nacional, os golpistas avançaram também ao Palácio do Planalto, sede do Poder Executivo, onde depredaram instalações e obras de arte. O Supremo Tribunal Federal (STF) também não escapou, tendo sido destruído e roubado pelos rebeldes.
Na sequência dos eventos, responsáveis políticos nacionais e internacionais posicionaram-se contra o ocorrido. Lula, presidente do Brasil na época que estava em viagem ao interior de São Paulo, em coletiva de imprensa, condenou os atos e prometeu punição aos envolvidos, assegurando medidas para garantir a segurança pública.
Noticiados a nível nacional e internacionalmente, esses ataques foram veiculados por grandes veículos de comunicação como BBC News, The Guardian, The New York Times e El País. As figuras políticas brasileiras, incluindo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e o presidente da Câmara, Arthur Lira, juntamente com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), foram unânimes em repudiar os atos.
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