Um ano se passou daquele tensa tentativa de golpe, em que a democracia no Brasil quase ruiu. Em 8 de janeiro de 2023, depois de denúncias na imprensa sobre a trama golpista tramada pelo grupo militar e de espionagem do então governo de Jair Bolsonaro (PL) para destituir Lula (PT), um agente da Polícia Federal estava no centro das atenções. Ele estava no Palácio do Planalto, exatamente no meio do caos.
Agora, no aniversário de um ano da tentativa de golpe, a fonte da PF retorna com informações inéditas daquele momento frenético. O policial nos conta que por cerca de uma hora todos dentro do Palácio do Planalto acreditavam que o golpe tinha funcionado. Ele afirma que a inércia do Batalhão da Guarda Presidencial (BGP) e a facilidade relativa encontrada pelos criminosos dava a convicção de que tudo estava saindo conforme planejado.
Surpreendentemente, a tropa que deveria estar protegendo a sede da Presidência da República parecia aceitar o levante. Contudo, aguardavam uma ordem superior para tomar uma atitude mais incisiva. Segundo o agente da PF, entre 16h30 e 17h30, o golpe estava consumado no Palácio. Ele relembra que as imagens obtidas naquele dia retratavam a sensação de vitória dos golpistas e a aparente conivência do Batalhão da Guarda Presidencial.
O policial confirma que não se arrepende de ter alertado sobre a trama golpista planejada dentro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) de Jair Bolsonaro. Suas informações foram cruciais para alertar o governo recém-eleito.
Questionado sobre a importância da imprensa na manutenção da democracia, principalmente em um período de instabilidade como aquele, o servidor afirma que a existência de veículos de comunicação democráticos foi fundamental para evitar que o golpe se concretizasse.
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