O ano de 2023 foi marcado pelo início do terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva. Causando surpresa, o ex-presidente Jair Bolsonaro se ausentou da passagem de faixa e seguiu para os Estados Unidos antes do término de seu mandato. Lula, por sua vez, fez história ao receber a faixa presidencial de representantes da sociedade civil, perante uma plaleta de 160 mil pessoas.
O clima de polarização do país foi evidenciado pelos ataques de 8 de Janeiro, expoentes das feridas ainda abertas pela disputa presidencial. Entretanto, a esperada união nacional não foi concretizada, sendo demonstrado através da redução da popularidade do presidente, que caiu para 46% ao longo do ano.
Apesar dessa adversidade política, a economia brasileira superou as expectativas em 2023, com uma projeção de crescimento de 3%. O controle da inflação foi efetuado principalmente pelo Banco Central, mantendo a taxa Selic em 13,75% até agosto, iniciando uma série de quedas subsequente. Além disso, a balança comercial brasileira registrou o maior superávit da história, com as exportações superando as importações em US$ 89 bilhões.
Lula encontrou dificuldades no Congresso Nacional, apesar de contar com o apoio do União Brasil, MDB e PSD. Mesmo assim, conseguiram aprovar a reforma tributária na Câmara e no Senado, marcando o ano como um período de mudanças estratégicas.
No plano internacional, a guerra entre a Rússia e a Ucrânia e o conflito armado entre Israel e o grupo terrorista Hamas foram na pauta das manchetes mundiais.
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