Na última quinta-feira (1° de fevereiro de 2024), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discursou contra qualquer tipo de 'perseguição' dentro do Ministério da Justiça. O chefe de Estado também expressou a esperança de que o recém-nomeado ministro, Ricardo Lewandowski, possa trazer equilíbrio ao funcionamento do órgão.
Lula, durante a cerimônia de posse de Lewandowski, que marca a substituição de Flávio Dino, reiterou a independência da Polícia Federal: 'A Polícia Federal não persegue ninguém... O governo federal não pretende interferir na segurança dos Estados. O que buscamos é uma parceria com os Estados', disse o presidente.
O contraponto ao governo aconteceu quando Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro, foi alvo de uma operação da Polícia Federal. Nesse contexto, o governo foi acusado de politizar o trabalho da PF, após um post publicado em suas redes sociais ter sido criticado como sarcastico pela oposição.
De fato, o post, publicado na segunda-feira (29 de janeiro), já ultrapassou a marca de um milhão de visualizações. Essa publicação foi qualificada como uma provocação pelos opositores do governo. Entre eles, o senador Sergio Moro, ex-juiz da Lava Jato, criticou que o governo está embaraçando a linha entre o público e o privado. Da mesma forma, a deputada federal Carla Zambelli levantou questionamentos sobre a possível interferência do governo na operação.
Deixe um Comentário!