Em uma cerimônia oficial pelos 132 anos do Porto de Santos, Lula e Tarcísio de Freitas protagonizaram um evento marcado por contrastes. Enquanto o ex-presidente Lula foi recebido com uma salva de palmas e o público se pôs de pé ao seu anúncio, o governador de São Paulo, Tarcísio, enfrentou vaias da plateia ao ser chamado ao palanque.
A situação constrangedora nos bastidores gerou críticas ao prefeito Rogério Santos, também do Republicanos, partido de Tarcísio. Apoiadores do governador sugeriram que o prefeito deveria ter providenciado a presença de aliados para neutralizar as vaias.
Lula, ao criticar a proposta de privatização do Porto de Santos, rejeitada por ele desde a campanha eleitoral de 2022, afirmou: "No Brasil se estabeleceu uma narrativa criada pela elite brasileira de se destruir a imagem do Estado. De destruir a imagem do poder público. Nós queremos provar que esse porto, com a Autoridade Portuária, vai fazer tanto ou mais do que qualquer empresário faria neste país."
O evento também marcou a assinatura do convênio para a construção do túnel Santos-Guarujá, cuja realização será por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP). O investimento previsto de R$ 2,7 bilhões cada pelo Estado e União, além de cerca de R$ 600 milhões pelo parceiro privado, promete entregar a obra até 2028.
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