Afonso Mônaco, reconhecido jornalista com vasta experiência na televisão brasileira, foi alvo de espionagem pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante a administração de Jair Bolsonaro, de acordo com informações adquiridas pelo Metrópoles.
O monitoramento ocorreu durante o período em que Mônaco integrava a equipe do programa Domingo Espetacular, da TV Record, utilizando do software espião israelense First Mile para rastrear seu número de telefone. Mesmo se afastando da televisão por motivos de saúde, Mônaco manteve seu vínculo com a Record.
Surpreendeu-lhe a razão por trás do monitoramento, já que boa parte de seu trabalho consistia em cobertura policial. Entretanto, estes fatos alavancam questões sérias sobre o desrespeito à liberdade de imprensa e os limites da espionagem estatal.
As investigações atuais da chamada 'Abin paralela' focam em esclarecer o uso inadequado do programa de espionagem para a geração de dossiês e vigilância de alvos políticos, considerados importantes para o governo. A liderança dessas investigações está a cargo da Polícia Federal.
Essas ações lançam luz sobre possíveis abusos de poder e ameaças à privacidade. Busca-se justiça e a punição para os responsáveis que infringiram a liberdade de expressão e o direito à privacidade de cidadãos brasileiros.
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