O Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) divulgou na quinta-feira (8.fev.2024) que foram registradas 194 mortes causadas pela covid-19 apenas na última semana epidemiológica (28 de janeiro a 3 de fevereiro), com a contabilização de 36.154 novos casos no mesmo período.
Desde a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Ministério da Saúde mudou para a divulgação semanal dos dados sobre casos e mortes pela covid-19, dividindo por semanas epidemiológicas. A mudança ocorreu a partir de fevereiro de 2023 e, de acordo com o Conass, a nova periodicidade otimiza o trabalho das equipes de vigilância e não há mais necessidade de notificação diária.
A última semana contabilizada, terminando em 3 de fevereiro, foi a 25ª com menos mortes registradas desde o início da pandemia. A onda mais recente de casos e mortes foi observada em fevereiro de 2022, quando o total semanal ultrapassou 6.000.
Dentre os estados brasileiros, o Rio de Janeiro apresenta a pior situação, com 4.849 vítimas por milhão. No cenário global, o Brasil ocupa a 16ª posição em mortes proporcionais pela covid-19. O Peru lidera a lista, com 6.508 mortes por milhão, seguido por Bulgária, Bósnia e Herzegovina e Hungria.
Os Estados Unidos lideram em número absoluto de mortos pela doença, com 1.170.784 mortes registradas desde fevereiro de 2020, conforme dados do Our World in Data.
A subnotificação de mortes pela doença é uma realidade em diversos países. Estudo publicado na revista Lancet em 2022 indica que, embora a contagem oficial fosse de 6 milhões de mortes, a estimativa mais precisa seria de 18 milhões em 2020 e 2021. Destaca-se, por exemplo, a situação da Índia e da China, cujos dados oficiais são questionados.
Deixe um Comentário!