O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho de Jair Bolsonaro, lançou críticas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, ao negar quaisquer tentativas de golpe durante o governo de seu pai. A pergunta levantada pelo deputado foi: 'Qual ato executório foi cometido?'
Além disso, Eduardo Bolsonaro sugeriu que a decisão de Moraes de solicitar uma investigação sobre o suposto golpe é genérica e carece de consistência argumentativa. Durante uma transmissão ao vivo em seu canal no Youtube, o parlamentar descreveu como se o ministro estivesse provocando um alvoroço sem fundamento.
O filho do ex-presidente afirmou que seu pai ainda deveria receber apoio significativo dos eleitores. Ele destacou que Moraes estaria tentando abafar essa conquista. Segundo Eduardo, a intervenção do ministro sujou a reputação da Polícia Federal, uma vez que considera que a perseguição contra seu pai é evidente.
Eduardo Bolsonaro negou qualquer tentativa de ruptura institucional, dizendo: 'Existe o caminho do crime. O crime começa com a cogitação, depois passa por atos preparatórios e, por fim, se consuma. Para encarar que houve tentativa, você tem de iniciar a execução. São várias cogitações. Onde está o crime? A execução? Qual ato executório foi cometido?'
Ao longo de sua declaração, ele também argumentou que 'Bolsonaro nunca recebeu minuta de golpe. Golpe não se dá na ponta do papel. Se dá na ponta do fuzil, com arma, tiro, morte'. Segundo ele, enquanto o Judiciário se concentra no dia 8 de janeiro, que ainda nem ocorreu, outros problemas são ignorados, como o aumento da criminalidade, relações do Brasil com a Venezuela e anistias de pessoas presas na Lava Jato.
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